A saúde da mulher deve ser acompanhada regularmente por um ginecologista, especialmente para prevenção de doenças e promoção de qualidade de vida.
Ainda assim, segundo a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), 20% das mulheres acima de 16 anos não costumam consultar com este profissional.
Por isso, hoje vamos te apresentar 6 sinais que indicam a necessidade de ir ao ginecologista.
Vamos lá?
O que faz um ginecologista?
O ginecologista pode ser considerado um clínico geral da saúde feminina, acompanhando a mulher desde sua menarca até o período da menopausa.
É responsável por diagnosticar e tratar enfermidades que atingem outras áreas, tais como sistema endocrinológico, aparelho digestivo, ossos, entre outros.
Este profissional poderá te acompanhar em uma rotina de check ups anuais ou semestrais, de acordo com a demanda e idade do paciente.
O objetivo é o acompanhamento da saúde a longo prazo, verificando por meio de exames clínicos e laboratoriais a saúde feminina.
Além de um acompanhamento periódico, existem alguns sinais que você deve procurar o seu ginecologista.
Veja seis momentos para buscar esse profissional!
1 – Menstruação atrasada
Quando sua menstruação está atrasada há, pelo menos, dois meses e testes de gravidez indicaram negativo, é necessário ir ao ginecologista.
Este atraso pode representar algum tipo de problema no aparelho reprodutor, como ovários policísticos, endometriose ou mau funcionamento da tireóide.
No entanto, o atraso pode representar mau uso do anticoncepcional ou com períodos de grande estresse.
2 – Corrimento amarelado ou com mau cheiro
A existência do corrimento em si não demonstra um sinal de alerta, desde que ele tenha consistência de uma clara de ovo e não possui odor.
No entanto, quando o corrimento apresenta cor amarelada ou esverdeada e com cheiro forte, podem ser sinais de infecções.
Vaginose, gonorreia, clamídia e tricomoníase são alguns dos possíveis diagnósticos, especialmente quando associados a coceira e ardência ao urinar.
Nestes casos, exames são realizados e o tratamento é feito com antibióticos.
3 – Dor durante a relação sexual
A dor durante a relação sexual, também conhecida como dispareunia, pode estar relacionada com a falta de lubrificação da vagina ou diminuição da libido.
Estes fatos podem estar relacionados com excesso de estresse, uso de alguns medicamentos ou mesmo conflitos entre o casal.
A dor também pode surgir em pacientes com o diagnóstico de vaginismo ou infecções vaginais.
São mais frequentes no período de menopausa e pós-parto.
O tratamento irá variar de acordo com a causa, podendo haver prescrição de medicamento, uso de lubrificantes e realização de exercícios de Kegel.
4 – Sangramento fora da menstruação
O sangramento fora do período da menstruação não costuma indicar problemas ginecológicos graves.
Pode ocorrer após exames ginecológicos e durante os primeiros dois meses de uso do anticoncepcional.
No entanto, pode indicar a presença de pólipos no útero ou gravidez, sendo necessária a consulta ginecológica para investigação.
5 – Dor ao urinar
A dor e ardência ao urinar é um dos principais sintomas de infecção urinária, assim como a urina turva, aumento na frequência em urinar e dor no abdômen.
Nestes casos, o ginecologista realizará exames e indicará o tratamento com antibióticos.
6 – Alterações hormonais
Estresse, TPM, gravidez e menopausa são situações que podem desencadear alterações hormonais que podem causar sintomas físicos e psicológicos.
Nestas situações, um ginecologista pode minimizar os transtornos por meio da reposição ou substituição hormonal.